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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PÃO DO POVO

Pois muito bem, tendo o pão da justiça tanta e tanta importância, quem deve, amigos, fazê-lo?
Que nem o pão que apetece, satisfaz e robustece, assim o pão da justiça - saudável, abundante, sempre novo - deve ser feito pelo próprio povo.
 
(Parte final do poema Pão do povo, de Bertold Brecht, trad. livre de Jaime de Almeida e Victor Núñez, P. Alegre, dezembro de 1982).

A COERÊNCIA É TUDO

“É preciso crer para ver. É preciso fazer para acontecer.

Vemos muita gente falando de agricultura, mas não fazem agricultura.
Vemos muitos representando os agricultores, mas não são agricultores.
Vemos muita gente falando de agroecologia, mas não praticam agroecologia.
Muita gente falando de produção de alimentos para o consumo próprio, mas não produzem.
Muitos dão assessoria em produção agroecológica e consomem produtos convencionais.
Muitos falam de distribuição de renda, mas não abrem mão de seu salário alto e de sua formação superior.
Muitos falam de preservação da agrobiodiversidade, mas não conseguem fazer algo para isso.

Estas e outras reflexões nos inspiram a fazer mais, na prática, os nossos discursos e permanentemente refletimos sobre o que mais podemos fazer para termos mais sustentabilidade no nosso pequeno espaço geográfico.

As palavras convencem; as práticas efetivas comovem.

Estamos convencidos pela nossa base religiosa de que a defesa da vida é diária e não esporádica”.
 
Agricultor, cristão e ex-diretor de ONG ligada à agricultura familiar na Região Sul do Brasil

sábado, 20 de abril de 2013

"O melhor dos mestres é o estudo. E a melhor das disciplinas é o trabalho."

  Machado de Assis

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O QUE SEI DO MUNDO

Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu sei a partir de uma visão minha ou de uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada. Todo o universo da ciência é construído sobre o mundo vivido, e se queremos pensar a própria ciência com rigor, apreciar exatamente seu senti o e seu alcance, precisamos primeiramente despertar essa experiência do mundo da qual ela é expressão segunda.
 

Maurice Merleau-Ponty
(1908-1961)