Deve-se, pelo menos uma vez ao dia, ouvir uma música bonita, ler um bom poema, ver um belo quadro e, se possível, falara algumas palavras razoáveis.
De Goethe, em Stephen R. Covey. A grandeza de cada dia. Rio de Janeiro. Editora Sextante, p. 274
As melhores horas da vida não são as que passamos com grandes grupos, mas aquelas em que conversamos com algumas pessoas especiais, em que lemos magníficos clássicos, ouvimos boa música, vagamos por entre as árvores seculares de uma floresta e desvendamos os segredos da natureza em um laboratório. As pessoas que mais contribuiram para a humanidade foram as que enriqueceram a mente e o coração na solidão. É medíocre a educação que não prepara o ser humano para ficar a sós consigo mesmo.
De Joel Hildebrand, em Stephen R. Covey. A grandeza de cada dia. Rio de Janeiro. Editora Sextante, p. 274-75
Não me parece livre um homem que não se permite passar algum tempo sem fazer nada.
De Cícero, em Stephen R. Covey. A grandeza de cada dia. Rio de Janeiro. Editora Sextante, p. 275
Lembro-me de uma noite de novembro, há muitos anos, quando a última lâmpada se apagara e só papai estava acordado. De repente, ele saltou da cama e correu à janela. Após alguns instantes, acordou-nos.
"Para fora!", disse: "Não precisam se vestir, basta se envolverem em um cobertor."
Quando chegamos do lado de fora, vimos apenas a geada que cobria tudo de uma camada branca e uma lua gorda que semeava o chão com um milhão de diamantes.
"Escutem!", ele alertou. Nós nos calamos, aguçamos os ouvidos e olhamos para onde ele apontava. Aos poucos começamos a ouvi-los, depois os vimos. Gansos selvagens voando contra a lua. "Devem ser uns mil", disse papai.
Mais tarde, quando nos mandou de volta para o calor da cama, só falou esta frase: "Acho que valeu um minuto de arrepios de frio."
Parece-me quase trágico não termos tempo nem disposição para exercer uma paternidade desse tipo nos dias de hoje. Trágico também que, à medida que os anos passam, eles não pareçam mais conter minutos.
De H. Gordon Green em Stephen R. Covey. A grandeza de cada dia. Rio de Janeiro. Editora Sextante, p. 275
Nenhum comentário:
Postar um comentário